terça-feira, 12 de novembro de 2013

TERÇA, 12 DE NOVEMBRO DE 2013







CUIDADO COM O VENTÃO!!

Todos os sites de "previsão de tempo" alertam para a ventania em todo o Litoral Norte, em função de um ciclone extratropical.
O Climatempo previu ontem:
A intensificação de um sistema de baixa pressão atmosférica entre o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai e as nuvens muito carregadas que crescem sobre o Sul do Brasil provocam fortes rajadas de ventos sobre a Região. Uma frente fria e um ciclone extratropical estão se formando. As rajadas de vento começaram no fim de semana e continuam nesta segunda-feira podendo passar um pouco dos 100 km/h. Ainda há risco de vendavais até a tarde desta terça-feira. A baixa pressão se afasta do Sul até a noite de terça-feira.
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A Estação Meteorológica da RBS:
Litoral: Ventos fortes. Chuva alternada com períodos de sol entre nuvens. Temperatura entre 16°C e 20°C em Torres. Mar bastante agitado pelo ciclone extratropical. Em alto-mar, as ondas variam entre 2,5m de 3m de altura. O mar também cresce nas praias, especialmente em Xangri-lá.

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O MAR E A CAVALGADA

Escreve o Jorge Loeffler - www.praiadexangrila.com.br:



Quando algum desavisado vem pela primeira vez ao litoral e sobe numa duna para ver o mar imagina que ali não há vida. Aquele espaço entre a água e a duna parece um verdadeiro deserto, mas não é. Ali há muita vida boa parte da qual os olhos não vêem. Vemos aqueles pequenos roedores que fazem suas tocas nas dunas, os chamado tuco-tuco. Entre as dunas e o mar há igualmente muita vida, pois temos o maçambique, o marisco, a tatuíra e a minhoca do mar.
Durante o veraneio nalgumas centenas de "gaúchos" efetuam a tal Cavalgada do Mar, algo sem o menor sentido que a vontade de exibirem-se.
Quando a tal cavalgada passa o veranista  se posta nas dunas e aplaude, aplaude por tolo. O pior vem logo após a passagem da cavalgada que é quando o veranista leva seus filhos para pisotearem a bosta do eqüinos assim com a areia lavada de urina. A fauna que vive sob a areia, esta é ignorada e por essa razão bato forte na rede bunda suja que é a maior incentivadora disto vez que lhe rende muito dinheiro.
Até a perda de um de meus filhos, o Guilherme que foi sepultado no dia em que completaria seus 19 anos fui pescador de beira de praia, depois obviamente abandonei tal costume.
Hoje vivendo em Xangri-Lá raras são as vezes em que vou até a beira mar.
Se dependesse de minha vontade essa cavalgada seria extinta, pois não trás benefício algum à natureza.

Um comentário:

  1. É isso aí, Jorge. As prefeituras bem que poderiam proibir estas cag...valgadas pelas praias, por coerência: não é proibido levar animais de estimação até a beira do mar? Ou então que deixem as madames desfilar com os totós e os gatinhos.

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