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IMBÉ PREPARADA
O jornalista Clovis Heberle está de volta ao Imbé - e nós voltamos a ser informados sobre tudo na bela praia.
"Ter mandei pequenos textos e fotos sobre a recuperação da beira-mar que a prefeitura começou.
Muito bom para o astral da cidade, que desde os tempos do João Carlos
Wender, o primeiro prefeito, não recebia atenção alguma.
O contraponto: o Imbé não tem decoração natalina. O prefeito alegou falta
de grana, mas acho que faltou vontade mesmo, porque os moradores poderiam
comprar o material caso fossem convocados.
Em Torres a decoração é toda feita de garrafas de refri. Custo baixíssimo,
e ficou muito bonito".
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O primeiro e-mail:
Imbé foi planejada para ser uma cidade-jardim. Concebida pelo engenheiro
Ubatuba de Farias, aluno do Instituto de Urbanismo de Mondevidéu antes de se
tornar professor da Faculdade de Arquitetura da Ufrgs, o balneário leva em
consideração a aeração e a insolação. Nada de espigões. Até 1988, era uma praia
charmosa do município de Tramandaí, com seus chalés de madeira em ruas
curvilíneas.
Depois da emancipação, em 1988, Imbé virou a praia da moda. Mas depois, uma
sequência de prefeitos incompetentes e corruptos - alguns deles foram presos - o
balneário deixou de ser charmoso. Veranistas e moradores já se perguntavam se
não teria sido melhor continuar sendo distrito de Tramandaí ou de Osório.
Em 2013, o Imbé retomou a sua vocação: recém eleito, o prefeito declarou
que sua primeira missão seria fazer uma faxina na cidade. Capinar as ruas, tirar
o lixo. No final deste ano, avenidas estão sendo reasfaltadas, e a beira-mar
está ganhando uma nova cara. Imbé volta a ser a cidade-jardim.
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O outro:
As obras de recuperação da beira-mar foram interrompidas para não
atrapalhar os veranistas, e serão retomadas em março. A última etapa do
cronograma prevê a revitalização da beira do rio/canal Tramandaí, conhecida como
Guia Corrente. Mas uma pintura nos bancos e lixeiras já deu um ar de capricho ao
local.
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