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ESGOTO TRATADO:
UM DIREITO ESQUECIDO
Jornalista Clóvis Heberle - http://clovisheberle.blogspot.com.br/
Morar numa cidade do litoral gaúcho é muito bom: ar puro, silêncio, segurança, trânsito descomplicado, vida pacata do interior. Com a internet e a tevê por satélite, não há desculpa para se desconectar do mundo. E se der vontade de ir a um cinema, um show, uma peça de teatro ou ao shopping, Porto Alegre não fica longe.
O que incomoda, mesmo, é quando chove por alguns dias. Em qualquer época do ano, o solo arenoso enxarca, as ruas ficam alagadas por falta de escoamento. O ar se torna empestado, mesmo nas cidades que têm tratamento do esgoto cloacal, como Tramandaí, Torres e Capão da Canoa. Nas demais cidades, onde não há esgoto tratado, as fossas transbordam e a água contaminada acumulada nas sarjetas se torna um problema de saúde pública. De sul a norte, do Chuí ao Mampituba, de Quintão a Xangrilá, balneários charmosos ou modestos viajam no tempo até à época da Idade Média, quando a falta de saneamento causava epidemias de doenças contagiosas.
Reconhecido como um direito humano universal, da mesma forma que a água potável e o recolhimento de lixo, o esgoto cloacal tratado, assim como o pluvial, deveria ser considerado uma prioridade pelos prefeitos municipais, vereadores, governadores, deputados e senadores. Mas não é, por dois motivos: o político - asfaltar uma rua dá mais dividendos eleitorais do que colocar canos debaixo da terra - e o econômico: sai muito caro construir redes de esgotos e estações de tratamento, e sempre há outras coisas mais urgentes e importantes - na ótica deles - para fazer.
Numa região em que uma parte dos proprietários de imóveis são veranistas e onde os moradores na maioria têm baixa renda, os problemas causados pelo sistema de fossas sépticas se agravam devido à precariedade das instalações e a falta de cuidados de manutenção. Os veranistas, que ocupam as suas casas apenas no verão e em fins de semana, não acham necessário mandar limpar anualmente as suas fossas, como é recomendado, e muitos moradores não têm condições de pagar pelo menos R$ 400,00 pelo recolhimento dos dejetos em caminhões-tanque e o seu transporte até estações de tratamento da Corsan. Até mesmo o uso de produtos biológicos para a limpeza natural dos dejetos, vendidos a R$ 20,00 em lojas agropecuárias, é considerado um luxo. O jeito é tapar o nariz, esperar a chuva passar e a água escoar.
Nas vilas da periferia, onde não há nem ao menos calçamento, a situação é dramática devido à precariedade das moradias, muitas delas de madeira, enfiadas em áreas alagadiças. As doenças causadas pelo frio e a umidade são comuns durante os meses de frio, vento e chuva.
É dura a realidade do litoral do Rio Grande do Sul nos longos invernos.
Bem diferente do verão, quando há trabalho para uns, lazer para outros e sol para todos.
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OSÓRIO REDUZ DESPESAS
Do http://gastao30.wordpress.com/:
Até o final do mês será enviado à Câmara Municipal de Osório projeto que trata da reforma administrativa no Executivo. A previsão é de que haverá redução de cargos em comissão (CCs) e também de salários.
Neste ano o orçamento do município ficou em R$ 180 milhões, não chegando aos R$ 200 milhões como estava previsto inicialmente. Isto se deve à perda dos royalties petrolíferos e do ICMS da Petrobras.
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CADASTRO DE EVENTOS TURÍSTICOS
A Secretaria do Turismo do Estado informa que o prazo para cadastro de eventos com realização no primeiro semestre de 2014 se encerra no próximo dia 31 de agosto. As prefeituras e organizadoras de atividades interessadas em participar devem responder ao Questionário de Registro de Eventos Turísticos (QRET), disponível na página de abertura do www.turismo.rs.gov.br, no link Cadastrar Eventos.
Não serão incluídas atividades de caráter municipal, como Semana do Município ou Aniversário do Município, com exceção às festas religiosas e Semana Farroupilha, assim como os realizados em sua primeira edição.
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SAÚDE E SEGURANÇA
Através da Consulta Popular, o Governo gaúcho ficou sabendo que estas são as prioridades do Litoral Norte.
Aliás, prioridades em todo o Estado.
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A COPA EM TRAMANDAÍ
Preparar a cidade, rede hoteleira, restaurantes, comércio e moradores para receber o turista que estará no Brasil, no Estado e que também estará visitando o litoral gaúcho durante a realização da Copa do Mundo.
Este foi o objetivo de encontro, promovido pela Prefeitura de Tramandaí em parceria com o CDL, SESC e SENAC, no Hotel Mares do Sul, no centro da cidade.
Entre as ações que acontecerão ao longo deste ano e no primeiro semestre de 2014 estão cursos de capacitação em diversas áreas e também cursos de idiomas (inglês), realizados na Unidade do SENAC em Tramandaí. A Prefeitura vai investir em campanha de divulgação da cidade, ressaltando a Festa Nacional do Peixe e os atrativos que a cidade possui.
O lançamento do projeto Tramandaí 2014, contou com a presença do prefeito de Tramandaí, Edegar Rapaki, vice-prefeito, Clayton Ramos, presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Costa, Vice-presidente da Fecomércio e Presidente do Sindigêneros RS, João Francisco Micelli Vieira, diretor executivo da Federação Gaúcha de Futebol, Luiz Fernando Gomes Moreira, presidente da CDL Tramandaí/Imbé, João Rocho, vereadores, secretários municipais e empresários.
Após os pronunciamentos de autoridades ocorreu a participação do jornalista Ruy Carlos Ostermann, que falou sobre o que viu nos países onde já foram realizadas competições pela Copa do Mundo. A estimativa do setor turístico é de um expressivo incremento no número de turistas no período da Copa.
“Queremos aproveitar esta movimentação e mostrar nossa cidade aos turistas. Além da Copa teremos as férias de julho e acreditamos que haverá uma procura por lugares além das sedes dos jogos”, comenta Gabriel Souza, secretário de Planejamento de Tramandaí.
O prefeito Edegar Rapaki destaca que a administração está melhorando a infraestrutura da cidade e que é preciso com o apoio da iniciativa privada investir em treinamento e atendimento para oferecer ao visitante serviços e produtos cada vez com mais qualidade.
Para mais informações sobre o projeto Tramandaí 2014, pode fazer contato com a Secretaria Municipal de Planejamento, no 2º andar do prédio da Prefeitura, ou pelo (51)3684-9053.
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