terça-feira, 22 de outubro de 2013

TERÇA, 22 DE OUTUBRO DE 2013






UMA NOTÍCIA RELEVANTE

Olá amigos da Associação Comunitária do Imbé - Braço Morto.

Estou repassando  e-mail mandado ao jornalista Rafael Divério, da ZH, autor da matéria sobre o monitoramento  do mar para prever catástrofes naturais. Avalio que esta notícia resgata uma velha luta da nossa entidade, que pouco reconhecimento teve ao longo do tempo. Mas, agora, não somos nós que estamos preocupados com os perigos dos eventos naturais, mas sim o próprio Governo Federal  que assim confessa  pelo simples fato de estar encaminhando esta providência.
Ora, isso se revela nas entrelinhas da entrevista do Professor da UFRGS, Carlos Alberto Garcia (ele fala em 20 anos de atraso).  Nota dez pela notícia, apenas  entendemos que o lugar apropriado para a instalação do sistema é no Imbé, pelas razões arroladas. Portanto, deve se tomar urgentemente a iniciativa de mobilizar os setores adequados para que ajudem a convencer as autoridades no sentido de que isso ocorra no Imbé. Prefeito, vereadores, associações dos prefeitos, jornalistas, etc. se incluem no elenco de pessoas que podem proporcionar uma grande contribuição.
Aguardo aconselhamentos
Cordialmente
Arno Eugenio Carrard - 99780770



From: arnocarrard@hotmail.com
To: rafael.diverio@zerohora.com.br; arnocarrard@hotmail.com
Subject: CENTRO DE CONTROLE CONTRA CATÁSTROFES NATURAIS E O IMBÉ.
Date: Tue, 22 Oct 2013 00:27:38 +0300


 Cordiais saudações.

Finalmente da grande notícia, sonhada faz  mais de uma década: "BRASIL IRÁ MONITORAR O MAR PARA PREVER CATÁSTROFES". Ela está estampada na Zero Hora de sexta-feira, 18 de outubro de 2013.
Todos se recordam  que ao assumir a ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE IMBÉ-BRAÇO MORTO, no ano de 2004, idealizei como meta da entidade, a criação de um "CENTRO DE CONTROLE CONTRA AS CATÁSTROFES NATURAIS", destinado à defesa do litoral em face das ameaças naturais e especialmente surgidas do mar. A ideia era bem ampla, pois além  da instalação de equipamentos, a necessidade de treinamento das populações de como proceder diante desses eventos. Na ocasião foi lembrado que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, contava com um aparelho medidor das variações submarinas, conhecido por "ondógrafo", e ele estaria guardado sem aproveitamento, no Instituto de Pesquisa Hidráulicas. Posteriormente, leu-se nos jornais que o aparelho havia-se extraviado no mar, quando media a qualidade das águas (cor vermelha) na praia de Hermenegildo, salvo engano. Posteriormente foi achado preso nas redes de pescadores.
Naquela ocasião, fez parte desse desiderato, a criação do movimento "Fórum dos Veranistas do Litoral do RS", cujas reuniões passaram a se realizar, por uma questão de descentralização, na Praia do Pinhal, lá tendo eu comparecido, na condição de Coordenador Geral, anualmente no período de veraneio. Os encontros são feitos na Câmara de Vereadores, organizados pelo jornalista  Clayton Porto, presidente da Associação Amigos de Balneário Pinhal  e  da Rádio Local (tel92176645 - www.radioamigosdebalneariopinhal.com
Desde o lançamento desse projeto, cada ano  o tema vem sendo  incluído na pauta das Assembleias Gerais da Associação Comunitária do Imbé Braço Morto.  Entrementes, durante esse período decenal, várias tentativas foram  realizadas para corporificar esse intento. Inclusive contatos com o gabinete ministerial do Meio Ambiente, à época que eram ocupados pela Ministra Marina Silva e o Ministro que sudedeu a mesma.    No mesmo sentido, com o gabinete do Senador Collor quando presidia a Comissão do Meio Ambiente no Senado. Ofício foi encaminhado ao então Governador Germano Rigotto, tendo como portador seu Chefe do Gabinete, Sr. Luiz Mello.
Embora não tenham as referidas autoridades dimensionado o grau de importância da proposta apresentada, a Associação não esmoreceu e sempre que possível  procurava avançar no assunto, sempre com o irrestrito apoio dos associados e até mesmo de diversas personalidades que se faziam presentes, como e ex-Governador Alceu Collares.
Portanto, agora, a instalação dos aparelhos é uma realidade. Que bom. Além do benefício que deverá trazer, nos transmite o alívio e a sensação de ter sido justa e correta a iniciativa desse empreendimento, que deverá ser feito até o final do ano, como informou o Professor Carlos Alberto Garcia, coordenador do projeto.
Entrementes, com o intuito exclusivamente de contribuir com  essa providência governamental, a Associação e a população  geral do litoral norte, vinham mantendo uma visão técnica diferente sobre a territorialidade no que concerne a instalação do sistema. Sempre houve a convicção de que a base deveria ser no Município do Imbé, ponto central  da população do litoral do Rio Grande do Sul. Existem razões para tanto. Em suas palavras o Professor reconhece que o "sistema é  pioneiro no Brasil, atrasado pelo menos duas décadas com relação a outros países". Isso vinha sendo dito nas assembleias. Todavia, agora que se está tomando consciência do risco que correm os milhares de moradores do litoral, convém que tudo seja feito dentro dos melhores e mais eficazes padrões aplicados no mundo. Significa dizer que, não basta ter equipamentos. Eles servem apenas para alertar os perigos iminentes. Uma das partes mais importantes  do sistema de defesa é o treinamento das populações como vem sendo feito em diversos países do mundo. Isso implica no envolvimento de estações de rádios, tvs, comunidades atuantes na internet, sirenes, alto-falantes, enfim, tudo que torna possível oportunizar às pessoas que cheguem  aos lugares seguros e qual o modo de agir.
É de se lembrar que o litoral gaúcho é um dos mais largos, planos e extensos do mundo. Qualquer movimentação marítima catastrófica levaria certamente tudo consigo desde as margens do mar até a cidade de Osório, dizimando milhões de almas em períodos de veraneio. Assim,  o Centro de Controle ficaria na medida se localizado no meio da multidão litorânea. E isso poderá ser feito sem maiores custos, pois, no Imbé,  já se conta com o CECLIMAR  - Centro de Estudos Costeiros, Liminológicos e Marinhos da Universidade Federal. A longa distância que separa esta  de tamanha densidade humana,  de Rio Grande, certamente dificultará que de lá parta o comando, se isso também não representará excessiva demora por entraves burocráticos. Oportuno lembrar que o "Catarina" teve suas garras devastadores no litoral norte do Estado e parte  no vizinho estado de Santa Catarina. Sintomático para mostrar uma certa tendência para aqueles lugares.
No ano passado estive nos países que circundam o Golfo de Bengala, na indochina, entre os quais Sri Lanka, Maldivas, Bangladesh, Birmânia e Tailândia,   tendo tido oportunidade de ouvir relatos de nacionais locais sobre os horrores de um "tsunami". Devastador, ele age para "já". Sem falar no Vulcão Cumbre Vieja, em La Palma, Ilhas Canárias, onde recentemente vi a mesmas preocupações sobre um anunciado maremoto que poderá elevar o mar em centenas de metros, direcionando-o para o Caribe, Leste dos Estados Unidos, Costa Europeia e Africana, assim como Nordeste do Brasil. Todos aqueles países que virtualmente poderão ser atingidos, têm planos de defesa, exceto o Brasil, como disse o Professor, sempre com vinte anos de atraso.
Portanto, um apelo ao Professor no sentido de conduzir  o encaminhamento do sistema e monitoramento a atender a massa maior do Estado, sem descurar do litoral sul. Nesse sentido, interessante seria uma mobilização das forças vivas do litoral norte, prefeitos, vereadores, associação dos municípios, ambientalistas, lideranças comunitárias e população  em geral, até mesmo por meio de consultas ou audiências públicas.
Observação: estou remetendo  publicações esparsas que consegui coligir rapidamente. Algumas correspondências apenas parcialmente, para não sobrecarregar o arquivo, mas permitem constatar a contemporaneidade dos fatos.
Atenciosamente
Arno Eugenio Carrard - 51 99780770

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